terça-feira, 5 de junho de 2012

O MISTÉRIO DAS MOEDAS.

Conta-nos a história sobre uma pobre e antiga cidade, onde por dezenas de anos consecutivos aconteceu algo impressionante. O fato era que em frente às casas das pessoas mais necessitadas que ali residiam, constantemente eram encontradas muitas moedas de grande valor espalhadas pelo chão. Enquanto que próximo às residências das pessoas mais abastadas, nenhuma moeda era achada, porém nas frentes ou mesmo dentro dos quintais das casas mais humildes sempre havia dezenas ou centenas delas, as quais eram recolhidas com alegria e agradecimento pelos moradores que, com elas supriam suas maiores necessidades, comprando remédios, alimentos, roupas etc. Também a beira dos caminhos por onde os pobres e mendigos mais transitavam, sempre apareciam grande quantidade de moedas. As crianças pobres daquela pequena cidade, quando necessitadas, não as encontrando próximas as suas humildes moradas, saíam a procura-las e nunca voltavam de mãos vazias. Este bom mistério perdurou por dezenas de anos sem nunca ser esclarecido, até o dia do falecimento de uma idosa senhora, que outrora fora muito rica e que veio a falecer paupérrima, esclarecendo assim, parte do mistério ao ter cessado a aparição de moedas. Esta mulher, quando jovem, havia vivido uma vida de intenso pecado, vindo porém a regenerar-se e sentir-se perdoada, convertendo-se em uma cristã caridosa e exemplar, e depois casando-se com um homem milionário. Entretanto poucos dias após o casamento veio a ficar viúva sem ter nenhum filho. Ao herdar toda a fortuna do marido, ela, como forma de agradecimento, assentou no seu coração reparti-la com os pobres, isto porem aos poucos, de forma que passasse o resto da sua vida distribuindo sua riqueza transformada em moedas. Entretanto, com a sua morte, apenas parte do mistério foi revelada, pois ninguém jamais soube nem compreendeu como ela conseguiu fazer isto por dezenas de anos sem nunca ser percebida. “Mas ajuntai tesouros no céu...” Mateus: 6.20 “...vai vende tudo o que tens, dá-o aos pobres, e terás um tesouro nos céus, e vem e segue-me”. 19.21 “Porque tive fome, e destes-me de comer...” 25.35 Amir Tadeu de Matos.

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